terça-feira, 24 de novembro de 2009

CORAÇÃO ACÉFALO/ BOCA DESGARRADA

foto:Máh Lima

Depois de apresentar a cena "Coração Acéfalo/ Boca Desgarrada" na Mostra Cenas Breves de Curitiba, a Companhia Subjétil é uma das companhias selecionadas a ir para Araucária.

Release
Amor: verbo conjugável no tempo. Conjugação: junção, ligação. Acefalia: ausência de cabeça. Tudo isso desgarrado. Romeu sem Julieta, Apolo sem Jacinto, Amor rádio FM. Violação, pedofilia, menstruação, coração, boca. Amor verbo conjugável no tempo. Esquizofrenia sentimental e silêncio. Um homem e uma mulher que são homem e mulher, desgarrados e sem amor. Uma declaração: Romeu não ama Julieta, é apenas febre, uma doença passageira. H1N1. A pergunta: Julieta ama Romeu? H1N1 – a resposta! Caleidoscópio sentimental, ilusão visual. O amor só existe na literatura e na farsa teatral.
Direção: Darlei Fernandes
Intérpretes Criadores: Patricia Cipriano e Rafael di Lari
Iluminação: Ana Paula Frazão
Sonoplastia: Clarissa Oliveira
Programação:
De: 25 a 27/11
Teatro da Praça:
Praça São Vicente de Paulo, 1091 - Araucária
Horário: 20h
Informações: 3901-5213 / 3901-5378

Entrada Franca

OBRIGADO!!!!

Ontem foi o último dia do espetáculo Primeiro Crime, dentro da programação da V Mostra + Teatro e IV Mostra de Dramaturgia e Encenação da FAP, porém o acontecimento não cessou... continua reverberando por Curitiba... Está impregnado nas calçadas, bebedouros, bares, escadas, praças e viadutos.

Foram 9 meses de treinos e exercícios de desapego e partilha. Partilha com o espaço, com o outro, com o grupo, com o silêncio.

Descobrimos nesse tempo que a cidade fala e acolhe... mas antes dessa percepção nos perdíamos e eramos engolidos pela arquitetura.... não foi fácil a equalização... Não digo que agora falamos a mesma língua (impossível), mas o diálogo acontece e com propriedade.

Mas a conquista não é só nossa!!!!

Queremos agradecer todas as pessoas que sabendo ou não participaram desse processo, e não seria justo citar nomes pois com certeza não daríamos conta de todos eles... um grande beijo aos passantes da rua XV, aos palhaços, hippies, mendigos, aos seguranças, policiais, ao público cativo, professores e alunos do Dinâmico, ao público do Sal Grosso e bêbados em geral que sempre compõe nossa cena maravilhosamente bem.

Aos professores; Amabilis, Sueli Araujo, Margie, Lu Barone, Francisco Gaspar, Ana Fabricio... muito obrigado pela credibilidade e paciência e disponibilidade. Vocês alimentaram esse projeto e foi lindo vê-los (não todos... seria pedir demais!) vibrando ao som do piquetão...


A TODOS UM GRANDE ABRAÇO DA COMPANHIA SUBJÉTIL
*confira nossa programação para esse ano


domingo, 22 de novembro de 2009

ULTIMA APRESENTAÇÃO !!!

FOTO: MÁH LIMA

A COMPANHIA SUBJÉTIL APRESENTA O ESPETÁCULO:

PRIMEIRO CRIME

DIA: 23 ÁS 18:30
LOCAL: PRAÇA SANTOS ANDRADE (em frente do prédio da Universidade Federal)
* ÚLTIMA APRESENTAÇÃO... NÃO PERCA!!!!

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

PRIMEIRO CRIME


Dia 13 e 21 de Novembro às 18h30 com início na Praça Santos Andrade.


(Versão B)
Dia 21 de Novembro às 21 com início na Praça Santos Andrade.

Num período de nove meses estivemos na rua, em meio a sua ordem e seu caos, correndo riscos, totalmente vulneráveis, levando geral da PM, escutando conselhos de hippies e moradores de rua, falando com comerciantes, negociando com outros artistas de rua, nos apresentado para bêbados e dividindo nosso trabalho com todos que por nós passaram. Neste momento o que podemos concluir é que não estamos na rua, mas fazemos parte dela e que este evento não nos pertence, mas sim a todos que estão nas ruas, que passam pelas ruas, que conversam com estátuas, jogam pipoca para os pombos, que bebem nos bares, fazem compras, dão geral, esperam ônibus, fazem turismo, vendem artesanato e... fazem, de fato, arte.


Darlei Fernandes

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

O TODO SUBJETIL

"Somos homens, mulheres, Adão e Eva.
Somos vítimas, somos culpados.
Somos células e linhas, uma corrente, um fluxo, somos unos e indissociáveis. Eu te movo, eu sou movido por ele. O apito me move e eu transformo esse som, porque esse som é meu.
Estou no espaço, estou no concreto, ele me suja e de repente sou eu a sujeira, sou o pombo, sou o bebedouro, o paralelepípedo, seu objeto. Sou a pedra e ar. Sou tudo e nada ao mesmo tempo. Não sou contraditório porque eu sou o todo e o todo é você, e tudo o que te cerca.
Um som, risos, dúvidas, julgamentos e contaminações.
Eu contamino.
Tu contaminas.
Ele contamina.
Nós contaminamos.
Vós contaminais.
Eles contaminam.
Você se engana ao achar um verbo regular.
Um micro-macro subjétil.
O todo subjétil...
O todo subbbb...
Sub todo...
O subtojedotil...
Sou um corpo vivo.
Sou."


  • CORPO SUBJÉTIL LUCAS

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Coletivo em Araucária dias 16 e 17 de Outubro.

Patrícia em "Palavras inúteis que exprimem poucas ideias"
ou "manifesto ao apego" [Companhia Subjétil]


Após o sucesso no Festival de Curitiba 2009 o Coletivo de Pequenos Conteúdos retorna aos palcos. Dessa vez as Companhias Transitória, Subjétil e N.A.R.K.O.S.E preparam-se para entrar em cena no Espaço Cultural Teatro da Praça em Araucária nos dias 16 e 17 de outubro sempre às 20h.
A edição da região metropolitana conta com algumas novidades, como o espetáculo "Eu Nunca", da Cia. Transitória, sob a direção de Ana Paula Frazão.
A Cia. Subjétil apresenta o trabalho solo de Patrícia Cipriano e direção de Renata Petisco com o monólogo: "

Palavras inúteis que exprimem poucas ideias ou manifesto ao apego", a cena pode ter várias interpretações dependendo da leitura e referência de cada pessoa, mas tenta brincar com o universo da solidão e as angústias do ser humano.
Já o espetáculo "O Beijo", do Teatro de Breque, um dos mais comentados pela crítica, não fará parte da programação de Araucária por problemas de agenda.
O Núcleo de Espetacularidades N.A.R.K.O.S.E traz até Araucária toda a irreverência e sarcasmo do espetáculo Formigas Glitter.
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Eu Nunca [Companhia Transitória]
Data: 17 de outubro
Horário: 20h30
Local: Espaço Cultural Teatro da Praça
Ingresso: R$4 e R$2
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Palavras inúteis que exprimem poucas ideias ou manifesto ao apego [Companhia Subjétil]
Data: 17 de outubro
Horário: 20h
Local: Espaço Cultural Teatro da Praça
Ingresso: R$4 e R$2



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Formigas Glitter [Núcleo de espetacularidades N.A.R.K.O.S.E]
Data: 16 de outubro
Horário: 20h
Local: Espaço Cultural Teatro da PraçaIngresso: R$4 e R$2


terça-feira, 22 de setembro de 2009

CORAÇÃO ACÉFALO / BOCA DESGARRADA


Amor:

verbo conjugável no tempo.


Conjugação:

junção, ligação. Acefalia: ausência de cabeça.


Tudo isso desgarrado. Romeu sem Julieta, Apolo sem Jacinto, Amor rádio FM. Violação, pedofilia, menstruação, coração, boca. Amor verbo conjugável no tempo. Esquizofrenia sentimental e silêncio. Um homem e uma mulher que são homem e mulher, desgarrados e sem amor. Uma declaração: Romeu não ama Julieta, é apenas febre, uma doença passageira. H1N1. A pergunta: Julieta ama Romeu? H1N1 – a resposta! Caleidoscópio sentimental, ilusão visual. O amor só existe na literatura e na farsa teatral.

sábado, 12 de setembro de 2009

A CIDADE EM MIM



EU ME CONECTO E SINTO...

A CIDADE PULSA E EMPURRA MEU CORPO MORRO ABAIXO E ME MOSTRA SUAS CURVAS... SOMOS ÍNTIMOS!!!
PATRICIA CIPRIANO.
foto: patriciacipriano

domingo, 26 de julho de 2009

É preciso colocar o corpo em contato com as coisas, experienciar. Entrar em contato direto com outros corpos. Afetar e ser afetado. Corpo Subjétil é o corpo que afeta o outro, transforma, modifica (não como os equívocos de diversas encenações ditas artaudianas). É um processo de afecção mútua. A capacidade de afetar o outro surge da pulsão de vida, o instinto inconsciente conectado ao consciente como as ações dos loucos, os intempestivos. É necessário vivenciar corporalmente os conceitos: a repressão, a verborragia, a sedução, a política; Transformar as experiências em força de afetação; arte.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

O ator-performer

O ATOR-PERFORMER

"O performer é o artista criador, seja no teatro, na dança, no circo ou na performance. Ele dilata seu corpo-voz-pensamento-emoção e sua potência criativa, afirmando o fluxo de desejos vitais que percorre seu corpo. Através dos recursos da Mímica Total e da Filosofia Afirmativa da Vida, amplia sua presença, toma posse e ocupa seu espaço, experimentando sua expressão mais autêntica e alegre. Ele é ao mesmo tempo criador e obra de arte.
Como performer, ele é o maestro da cena. Vai além da representação, joga com sua persona cênica e cria realidade, experiência viva. Multiplica desenhos, partituras de ação, coreografias, personagens, narradores, criando dramaturgia e fazendo poesia com seu próprio desejo, suas necessidades, inquietações e urgências." Silvana Abreu


questões pós-oficina O Ator-Performer com a artista Silvana Abreu:

O performer se coloca em cena, posiciona a sua visão do mundo.
É pleno em sua presença cênica, expandindo energia para todas as direções. Ocupa o espaço cênico.
É preciso em suas escolhas, gestos e movimentações. Porém é sempre vivo, atualizando sua performance pelo contato com o instante presente.
É político pois afirma sua posição no mundo, suas certezas mesmo nas incertezas.
Seu corpo extrapola o nível do conhecido. Mergulha no abismo do acaso, se arrisca no desconhecido.
Registra a sua presença.

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Isso serve para nós?

Para mim serviu. Fiz várias ligações com o processo do Primeiro Crime.

Bjos,
Di Lari

quarta-feira, 17 de junho de 2009

terça-feira, 9 de junho de 2009

Assista na 16º Mostra da FAP

Dia 18/06 às 20h
Self - Service : PsicoDrops
no Cleon Jacques

Dia 19/06 às 18h
Primeiro Crime
Início na Praça Tiradentes

domingo, 10 de maio de 2009



Realidade e ficção. Verdade e mentira. Confusão, crise. Dúvidas, certezas. Grito e sussurro. Ator e persona. Dicotomias muito dicotômicas.

Não fui eu mesmo...

Ou...

Foi?

Nunca matei ninguém. Será?
O meu primeiro crime? Não confesso. Não lembro.

Onde as coisas se separam? Onde se misturam?
Onde se encontra a arte? Nas estações-tubo, nos telefones públicos, no chão, em todo lugar.
Tudo é espetacularização.


Bom,
"Desculpem a bagunça."

Di Lari

quarta-feira, 4 de março de 2009

PRIMEIRO CRIME











Caim e Abel se mataram por amor. Desejo reprimido.

Projeto (projétil):
O espaço urbano. A cena em expansão. O corpo no encontro com o outro.

Primeira fase:

PPP – Pedro Porcos e Putas

Com inicio em 2006, a peça PPP, tratou inicialmente da relação Sexualidade x Moralidade. Tendo como foco de discussão, entre esses dois universos, a sexualidade reprimida de um jovem homossexual e sua família de valores cristão.


Textos:
Darlei Fernandes – Texto original: Pedro Porcos e Putas.
Derrida – Enlouquecer O Subjétil.
Bruce Labruce – Roteiro de filme:
'The Raspberry Reich'.
Shakespeare – Ofélia.
Sófocles: Édipo Rei.
Dramaturgia Final: Darlei Fernandes.

Projeto Estético:
Queercore.
Referências:
Madonna. Hitler. Iggy Pop. Smiths. Danko Jones. Pansy Division. Wagner. Silvety Montila. Bruce
Labruce. Blur. Tati Quebra Barraco. Replicantes. O Peixe. Bizet. Sex Pistols. Phiaf. Anthony And The Johnsons. Lou Reed. Reich. Etc.

Componentes:

Vida Santos – Atriz.
Patrícia Cipriano – Atriz.
Lucas Buchile – Ator.
Juliana Souza – Atriz.
Rafael Di Lari – Ator.
Vanessa Benke – Atriz.
Clarissa Oliveira – Sonoplastia.
Darlei Fernandes – Encenador.
Letícia Guazzelli – Iluminadora.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

SELF-SERVICE: PSICODROPS


Existem prazeres que são inenarráveis.

A loucura cotidiana e símbolos semióticos. O exagero televisivo em piadas sociológicas.

Quem sou eu?
Um ponto de vista na aparência.

Mas...
Se em algum momento...
Você se sentiu...
Solitário...

Então vá!

Textos:
Darlei Fernandes
Juliana Souza
Vida Santos
Petula Clarck
Debord.
Dramaturgia Final: Darlei Fernandes

Componentes:

Vida Santos – Atriz.
Juliana Souza – Atriz.
Darlei Fernandes – Encenador.

SUBJÉTIL


Suporte e superfície. Subjetividade. Subjetivo. Projétil.

O local de uma precipitação, ou mesmo de uma perfuração, no instante mesmo em que um determinado projétil enceta sua superfície, deve-se aprender a não ter pressa em apreender, a ou mesmo de uma perfuração, no instante mesmo em que um determinado projétil enceta sua superfície, deve-se aprender a não ter pressa em apreender, a compreender, deve-se ainda deixar que se absorva a tinta de tantas palavras que deverão depositar-se lentamente na espessura do corpo: exatamente do subjétil que ainda não sabemos o que é.

Derrida Artaudiano Nietzsche Sociológico Van Gogh submerso Deleuze suicida Dionísio apolíneo Platão esquizofrênico Jung hermafrodita Cristo prostituta Abramovic neurótica falocapado

Ainda o que não sabemos.

Abrir a paisagem.
Roer a parede de ferro.
Invisível.
Invisível.
Invisível.
O que se sente.
O que se pode.
(...) Rico.
(...) Órgão.
(...) Visível.
Delírio semiológico. Conceitos descentrados. Fuga do fugitivo.